segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

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Orações para Bobby - Prayers For Bobby



Titulo: Prayers for Bobby / Rezando Por Bobby (BR)
Estados Unidos

Direção : Russell Mulcahy 

Roteiro : Leroy F. Aarons 

Elenco : Sigourney Weaver / Ryan Kelley / Henry Czerny / Dan Butler 

Género : Drama

Idiomo: inglês

Lançamento : 2009 



Players for Bobby (Rezando por Bobby) é um filme pra fazer pensar. Baseado na obra homônima do autor e Leroy F. Aarons e dirigido por Russell Mulcahy. Vemos uma tradicional família Americana, muito religiosa e a princípio unida. Na lista de personagens encontramos uma avó um tanto quanto rabugenta, uma mãe que acredita piamente na Bíblia e na Igreja Presbiteriana, um pai que responsável e competente em amar sua família e por fim vemos os filhos e dentre eles está Bobby, um garoto homossexual.
No desenrolar do filme a mãe (Mary - Sigourney Weaver)  descobre sobre a homossexualidade do filho ( Bobby - Ryan Kelley) e se empenha em “cura-lo”, independente de suas vontades e sentimentos. A mãe acredita que a união de sua família no paraíso está ameaçada pelo pecado do filho. Ela sobre, teme e lança de todo que sabe para ajudar o filho a se “tornar” um heterossexual livre do pecado. Prega frases bíblicas sobre a casa, leva o filho à uma psiquiatra, conversa e pressiona.
O garoto, Bobby, faz o possível para agradar sua mãe. Se encontra muito confuso e sofre muito, não entende a condenação de Deus teria feito sobre ele e deseja acima de tudo se tornar aceitável para sua mãe. Conforme vê que seu empenho para “mudar” é em vão o garoto se aproxima dos seus impulsos, passa a frequentar boates, mas também, ainda temeroso à Deus encontra uma Igreja Contemporânea, que aceita a homossexualidade e não a dispõe como pecado.
A mãe não aceita o filho como é, em diversos momentos entram em conflitos até que uma prima, de mente aberta e bom humor com a vida, o leva para passar um tempo em sua cidade. Bobby precisava de um pouco de paz e liberdade. Na outra cidade senti-se livre, a prima o leva a lugares e se divertem muito. Numa ida á boate a prima lhe apresenta um amigo, que mais tarde se tornaria seu namorado.  A família desse novo rapaz é diferente da de Bobby, o aceitam e valorizam. Isso de carta forma contribui para a confusão na cabeça de Bobby, que embora esteja distante e feliz ainda desejava o conforto e aceitação de sua família. O namoro seguia feliz, embora Bobby ainda se sentisse desconfortável com os carinhos do namorado, sentia que deus o olhava e julgava.
Os dias felizes de Bobby na cidade da prima findavam e ele precisava voltar para sua família. No retorno contou para a mãe que tinha conhecido um garoto, a mãe não suportou. Recusou-se a ouvi-lo e lançou a sentença “ não teria um filho gay!”. E não teria mais, lançou seu adeus a Bobby que partiu com seu coração infeliz despedaçado e com a incerteza sobre um dia ser aceito pela mãe.
Em meio a todo sofrimento uma tragédia muda a vida da família.  Todos são postos a prova, a dor é imensa e exige que conceitos sejam repensados. Não declararei tal tragédia, deixo para os que decidirem assistir o filme, mas esse é o marco que mudará os conceitos da mãe de Bobby. Em meio a desesperos e duvida ela procura o pastor da Igreja Contemporânea, debate com ele pontos da bíblia (dentre eles: a condenação aos homossexuais, o apedrejamento de mulheres que não se casam virgem e a morte à crianças desobedientes). Os debates se seguem entre mãe e o pastor, que por fim convida a mãe para conhecer um grupo de pais e amigos de homossexuais. Nesse grupo ela conhecerá tantas outras historias como a sua, verá que  sua família não é a única a lidar com essa situação.
O filme termina com uma mudança total na visão dos personagens sobre a questão da homossexualidade até se tornando ativistas.
É um filme, sobretudo para quem aceita dialogar sobre a vida. Pode mudar a maneira de alguns sujeitos pensarem sobre a homossexualidade, o amor e a família. Contem muitas certas fortes que farão os sensíveis eclodirem em choro! Os conflitos e preconceitos da religião são discutidos com lucidez. Recomendo esse filme para os que têm duvidas, para os pais que procuram respostas e especialmente para aqueles que precisam entender como a vida é valiosa demais para sermos odientos.

Convido a todos os leitores a assistirem o filmes, e mesmo antes podem se questionar. Será que o pecado está acima do amor? Será que vamos deixar de amar as pessoas que sempre foram tão valiosas para nós por um “pecado” da homossexualidade? E afinal é ou não pecado, quem pode julgar isso entre os meros humanos? 


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4/ 5
Oleh