sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

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Brincando com Capitulos

Eu vou estrear um desafio literário no blog que consiste em convencer os leitores a aceitar um livro através de uma seleção de Frases que iniciam capítulos. Para ver o desafio clique aqui.

Aproveitei também pra deixar TODAS as frases iniciais do primeiro livro escolhido. São muito capítulos (contém spoilers).



Capítulo 1: A noite chegava a sua hora mais escura.

Capítulo 2: A tênue luz da manhã começava a invadir a escuridão e o movimento de curiosos e carros sobre a praça já era intensa.

Capítulo 3: As cartas encontradas no cofre não estavam lá antes, foi o que garantiu o tesoureiro, aproveitando a chance de falar para esclarecer que agora entendia as gavetas remexidas.

Capítulo 4: A tarde foi mais agitada do que o esperado, os interrogatórios dos funcionários do Banco Efetivo transcorreram, como se dizia, a toque de caixa.

Capítulo 5: O amanhecer o encontrou desperto já há algum tempo.

Capítulo 6: A loja da cigana ficava apenas a três quadras da tenda da moça de olhos negros.

Capítulo 7: Na central de policia o dia seguia sua rotina quase normal.

Capítulo 8: O Restaurante Gruta Baiana ficava no Bairro Novo, uma área que há apenas cinco anos era praticamente deserta e que agora despontava como bairro dos novos ricos.

Capítulo 9: Tomás recostou perplexo na cadeira do restaurante olhando seriamente para Edith, sem acreditar que havia caído naquela conversa de que ela sabia algo importante sobre o crime, não queria acreditar, mas parecia que aquilo tinha sido um pretexto para atraí-lo até ali.

Capítulo 10: Após deixar a casa, uma agradável chácara nos arredores da cidade, ele voltou para casa pensando há quanto tempo não tinha uma noite tão divertida, há quanto tempo não se sentia tão bem na companhia de uma mulher.

Capítulo 11: A livraria estava deserta àquela hora da manhã.

Capítulo 12: Voltou para a chefatura de polícia com aquele livro enigmático debaixo do braço, pensando se não teria sido melhor procurar a cigana novamente, afinal não lhe interessava compreender o tarô, apenas entender as pistas (ou mensagens) deixadas pela ladra.

Capítulo 13: O sol nascente parecia mais brilhante naquela manhã, pelo menos para Edith.

Capítulo 14: Passava pouco do meio dia quando pela trigésima terceira vez a estridente e absurdamente alta campainha do telefone tocou, dessa vez, entretanto, era, finalmente, a ligação que Tomás esperava.

Capítulo 15: Edith, como às vezes fazia, almoçou com algumas colegas em um pequeno restaurante popular nas proximidades do banco.

Capítulo 16: Laila saltitante e agitando freneticamente a cauda, recebeu seu dono à porta do apartamento e teve imediatamente retribuída a festa feita.

Capítulo 17: O sono foi agitado e Tomás acordou suado e ofegante às quatro horas.

Capítulo 18: O bairro Cigano estava colorido como sempre, porém sobre o lugar pairava uma inquietação.

Capítulo 19: De pé, na porta, Tomás viu o caos diminuir aos poucos à medida que as pessoas percebiam a sua presença.

Capítulo 20: O delegado discorreu sobre os dois primeiros crimes já bastante conhecidos por todos e acrescentou os outros três, ocorrido na noite anterior, ainda não totalmente conhecidos por Tomás.
Capítulo 21: _ Que bom que todos têm suspeitos_ ironizou Tomás.

Capítulo 22: O Banco efetivo era um grande e precavido estabelecimento financeiro e , como tal, não sofrera tanto quanto as industrias e o comércio com a crise dos anos anteriores.

Capítulo 23: As informações e conclusões não ficaram muito claras no dia anterior e o sol encontrou o Bairro Cigano cercado pelas forças policiais.

Capítulo 24: Tomás chegou ao apartamento depois das quinze horas.

Capítulo 25: A sombra do seu prédio já tomara o outro lado da rua lá embaixo quando a batidas na porta tiraram o investigador de seus devaneios pesarosos.

Capítulo 26: À primeira vista nada de anormal era percebido nas páginas da Bíblia, mas olhando atentamente, com calma e olhos de investigador era possível notar leves marcas em partes que foram sublinhadas a lápis e apagadas posteriormente.

Capítulo 27: A estridente sirene do carro de bombeiros mais uma vez foi o seu despertador, mais uma vês havia algo em chamas na cidade.

Capítulo 28: O dia acabara de se instalar e Tomás já se encontrava alerta dentro do seu Ford Coupe, defronte à Construtora e Imobiliária Futuro.

Capítulo 29: Edith chegou ao banco pontualmente, como sempre, mas notou algo diferente: as pessoas a olhavam de uma forma estranha.

Capítulo 30: O café Landtmann ficava próximo à prefeitura.

Capítulo 31: A comida, feita na hora, demorava alguns minutos para ser servida e nesse meio de tempo ela até tentou conversas amenidades, porém o policial não tinha paciência para isso.

Capítulo 32: O policial Garcia e outros três colegas haviam passado toda a tarde, e entraram pela noite, desconfortavelmente acomodados em dois carros estacionados na rua onde estão localizados os hotéis mais caros da cidade.

Capítulo 33: O lanche ajantarado chegara ao final e Tomás e Edith estavam na calçada do Café naquele misto de despedida e querer ficar quando o carro da policia parou diante deles.

Capítulo 34: _Tire as algemas dele e o deixe sentar no sofá.

Capítulo 35: Edith caminhou até o ponto do ônibus pensando no que poderia ter acontecido se não aparecesse aquela viatura policial.

Capítulo 36: A delegacia estava em polvorosa.

Capítulo 37: _ O incêndio começou no depósito de fardas, explicou o detetive Carlos, e, aparentemente, as brasas foram levadas pelos ventos até o paiol principal, onde estavam guardadas armas e munições; a cidade nunca tinha visto algo assim.

Capítulo 38: Erialdo estava sentado em uma desconfortável cadeira colocada sob fraca luz que pendia no centro de um teto baixo.

Capítulo 39: Enquanto Carlos ouvia o professor, Tomás continua tentando conversar com os objetos encontrados no saco de plástico na caixa do hotel, a noite fora curta.

Capítulo 40: Erialdo tomou um pouco de chá que lhe fora oferecido e suspirou alto antes de continuar a narrativa.

Capítulo 41: Mal o dia amanheceu e Carlos, junto com uma equipe de três policiais e o professor filósofo, saiu das catacumbas da instalação militar e foi à casa da reunião dos quatro Cavaleiros do Apocalipse.

Capítulo 42: Enquanto aguardava a tradução da agenda, o policial Tomás se dedicou à uma mensagem da criminosa como quem continua uma conversa interrompida com algum conhecido que não via há algum tempo.

Capítulo 43: Dormiu um sono agitado.

Capítulo 44: O final da tarde trouxe de volta, sob uma fina chuva, o movimento frenético dos transeuntes, carros e bondes tão lotados que transbordavam pessoas grudadas umas nas outras como bananas em pencas.

Capítulo 45: A chuva fina resolveu tomar corpo e se prolongar em um dilúvio fora de época.

Capítulo 46: A inundação anterior fora embora, deixou suas mascas, a mais visível era o lixo espalhado pelas ruas, a menos era o sofrimento das pessoas que moravam nas partes baixas e que viram suas poucas coisas boiarem em direção ao mar, em alguns casos até casas inteiras, as feitas de madeira, abandonaram aqueles bairros destruídos e fétidos, onde as águas da tempestade e os dejetos de fossa transbordantes se misturavam formando poças de doenças e podridão onde crianças nuas brincavam alegremente no dia seguinte esguichando aquela mistura uns nos outros.

Capítulo 47: A brancura da sala era interrompida por uma grande janela de vidro e madeira verde-musgo de três faces que se projetavam para fora do prumo da parede e abria para um bem cuidado jardim.

Capítulo 48: O dia havia começado muito cedo para Tomás que não tivera tempo de comer nada ainda, uma média iria bem agora.

Capítulo 49: Quantas loiras lindas de olhos verdes existem nessa cidade que tem cartas do tarô na estante?

Capítulo 50: Os nomes na agenda não pareciam pertencer a ninguém conhecido.

Capítulo 51: O Mercedes 150 Roadster acelerava seu potente motor a incríveis noventa e cinco quilômetros por hora, um absurdo já que o Maximo que chegava era centro e trinta.

Capítulo 52: O primeiro nome, escrito em grego, da lista da agenda do Produtor era Bianor ---- ou, com tradução Bianor Papadopoulos.

Capítulo 53: O bairro cigano há muito voltara a sua tranquilidade.

Capítulo 54: O produtor chegou ao “mictório” com cara de assustado, já estivera ali recentemente e as lembranças não eram boas.

Capítulo 55: Já era noite quando, finalmente, após caminhar muito e pegar carona em uma bicicleta e um caminhão de verduras o engenheiro conseguiu chegar ao Centro e à delegacia na Chefatura de Polícia.

Capítulo 56: A delegacia parecia uma zona de guerra.

Capítulo 57: A rápida observação feita por Tomás no carro deixado em sua porta confirmava o que ele já imaginava: quem abordou o Cara de Rato foi a Ladra do Tarô.

Capítulo 58: As investigações sobre a invasão da chefatura continuavam sem muito sucesso, era preciso descobrir quem era o informante de dentro que passou para os invasores os detalhes, tanto do prédio, quanto dos presos e horários de menos contingente de policiais.

Capítulo 59: A viela era uma mistura de lama, lixo e esgoto.

Capítulo 60: Os sapatos de Sarita estavam perfeitos, nenhum enfeite faltava. 

Capítulo 61: Sem escapatória, o garoto estava entre a punição do Estado e a de um homem mal que usa como escudo uma poderosa instituição.

Capítulo 62: Edith, assim como toda a cidade, sabia do que houvera na delegacia.

Capítulo 63: _Ora, ora, ora!

Capítulo 64: O rapaz pediu um copo d’água enquanto organizava as ideias.

Capítulo 65: O incômodo que não o deixava dormir era, pensou ele, decorrente do dia atribulado, mas produtivo que tivera.

Capítulo 66: Edith estava, agora, amarrada à cadeira com seu algoz sentado à sua frente.

Capítulo 67: A manhã já se anunciava com os primeiros raios rubros do sol, quando Tomás acabara de enfaixar a mão de Edith.

Capítulo 68: A caixa de retratos poderia responder algumas dúvidas, não sobre traições que provavelmente não existiam, mas sobre quem era Edith?

Capítulo 69: Passava do meio dia quando Tomás acordou assustado na desconfortável poltrona.

Capítulo 70: Edith levantou da cama e sem dizer coisa alguma caminhou até a porta do quarto de onde se virou e com uma mão fina na cintura e a outra sobre a boca encarou longamente o policial que, com um olhar misto de decepção, raiva e dúvida, sustentou o olhar dela.

Capítulo 71: _ Bem, é melhor eu começar pelo mais básico: Meu nome não é Edith.

Capítulo 72: O lusco-fusco pintava o horizonte campestre com vidas cores avermelhadas que refletidas no espelho d’água formavam uma imagem única de céu e lago de onde soprava agora não mais um frescor vespertino, mas um vento mais frio, que não causava incômodo, ao contrario, depois de um dia quente de verão aquele frio era uma dádiva dos deuses e pedia outra garrafa de vinho.

Capítulo 73: Era noite alta quando Edith, sem pronunciar palavra, jogava raivosamente algumas roupas, maquiagens, sapatos, alguns livros e apetrechos de higiene pessoal em uma puída mala de madeira com jeito de relíquia.

Capítulo 74: O sol nasceu vermelho.

Capítulo 75: O inspetor não podia acreditar no que acabara de ouvir, isso só podia ser mentira de uma ladra disposta a tudo para justificar seus crimes.

Capítulo 76: Aquela informação atingiu o investigador como um punho de chumbo no estômago.

Capítulo 77: O rapazote não ouviu as explicações da ladra do Tarô para os ataques as indústrias da cura e da engorda, depois de muito esforço e chá de camomila ele adormeceu.

Capítulo 78: No apartamento de Tomás, Edith, após alguns minutos de descanso e de recordações em preto e branco amareladas, onde imagens da família feliz na casa confortável perto do Centro invadiram seus pensamentos e provocaram uma mistura de tristeza e felicidade em iguais proporções e afetos.

Capítulo 79: Carlos não encontrou Maria Tereza em sua mesa na antessala do Delegado Geral e nem o próprio delegado estava na sala dele.

Capítulo 80: Tomás se mostrava alheio a tudo que estava acontecendo não muito distante dali.

Capítulo 81: Na delegacia o empertigado da Farmacêutica já havia percebido que nada seria feito para tirá-lo dali.

Capítulo 82: Já passava das dez horas da manhã quando após deixar o rapazote em casa no Mangue Podre Tomás seguiu com Edith para a delegacia.

Capítulo 83: No terceiro dia a Ladra do Tarô terminou o seu relato para os interrogadores e para os que se escondiam por trás do vidro camuflado de espelho.

Capítulo 84: O corpo estava deitado no nojento colchão da sela, ninguém o havia tocado a não ser o médico que atestara o óbito e que esperava pelo investigador para liberar o cadáver.

Capítulo 85: O delegado quase se tornara membro da Triskelion, fora sequestrado e escapou da morte por muito pouco, acreditava ter saído de tudo isso como um homem melhor.


Capítulo 86: Sábado, sozinho em casa metido em bermudas e chinelos Tomás ainda não atinava exatamente o que havia acontecido na Farmacêutica, talvez precisasse conversar mais uma vez com Rodrigo, o jovem vigia da indústria de cura e morte. 

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4/ 5
Oleh